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Tipos de óleo de cozinha: saiba quais são e como usar

Tem dúvidas sobre qual óleo utilizar no preparo de alguma comida? Conheça os principais tipos de óleos de cozinha e veja suas características!

Você também vê os diversos tipos de óleo de cozinha nas prateleiras do supermercado e não vê a diferença entre um e outro? Todos são extraídos de sementes, flores e frutas e parecem ser iguais, mas há diferenças importantes na utilização de cada um.

É importante saber sua finalidade, seus benefícios e cuidados ao cozinhar com cada tipo de óleo. Quanto mais virgem o óleo, menos refinado ele é, e sua cor e sabor são mais preservados. Este tipo de óleo é prensado a frio, o que o torna mais saudável e de maior qualidade.

Outro fator importante é saber se a gordura do óleo é saturada, monoinsaturada ou polinsaturada, sendo que quanto maior o teor de gordura saturada, melhor para cozinhar.

Para facilitar, vamos fazer uma lista com todos os tipos de óleos indicados para a cozinha com suas indicações para que você não erre mais na hora de comprar seus produtos.

Tipos de óleos de cozinha e suas indicações

1. Azeite de oliva

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É comum também não saber a diferença entre o azeite virgem e o extravirgem e para que serve cada um deles. Basicamente, o extravirgem é mais puro que o virgem, mantendo mais sua textura, sabor e aroma.

Mas, se for aquecer, o virgem é mais recomendado, porque ele é mais resistente a altas temperaturas. O extravirgem é ainda mais saudável quando usado em sua temperatura natural para temperar saladas e outros alimentos já preparados.

De qualquer forma, ambas as alternativas são vistas como as mais saudáveis na gastronomia, pois possuem bastante gordura insaturada, que ajuda na diminuição dos níveis de LDL (colesterol ruim).

2. Manteiga

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Mesmo não sendo um óleo de cozinha, a manteiga é muito utilizada na hora do preparo de alimentos. Apesar de queimar fácil, por ter o açúcar e a proteína do leite, possui alto teor de gordura saturada, vitaminas A, E e K2 e traz muitos benefícios à saúde.

Mas tome cuidado, pois estamos falando da manteiga original, não da margarina, e desta devemos fugir. Além de tudo isso, a manteiga dá um sabor delicioso aos refogados, sendo um diferencial para o preparo.

3. Óleos de canola, girassol, milho e soja

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Estes são óleos ricos em gorduras polinsaturadas. Servem para cozinhar refogados e frituras, mas não são bons para serem utilizados como tempero na comida. Seu ponto de fumaça, (momento quando o óleo começa a queimar) é mais elevado devido à sua composição. Todos possuem quantidades consideráveis de vitamina E, ácido linoléico (ômega 6), ácido oleico (ômega 9) e ácido linolênico (ômega 3).

4. Óleo de Coco

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É praticamente unânime entre os nutricionistas a preferência pelo óleo de coco para cozinhar. Ele é muito resistente a altas temperaturas devido a alta concentração de gordura saturada, o que favorece a sua utilização para as frituras. É interessante usar a sua versão virgem, prensada a frio. Seu odor e sabor são característicos da fruta, dando um leve toque do coco para o preparo.

Uma característica bem específica deste óleo é que ele se solidifica abaixo de 25°C, então pode ser uma boa alternativa para preparações que precisem de uma gordura sólida. Possui ácido láurico, mirístico e caprílico, mas seu uso deve ser moderado, já que ainda não há muitos estudos conclusivos sobre seus benefícios e malefícios.

5. Óleo de abacate

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Esse tipo de óleo de cozinha é bom para preparar refeições por ser resistente ao calor, mesmo tendo em sua composição grande quantidade de gordura monoinsaturada. Ele possui características bem similares ao azeite de oliva.

É rico em beta-sitosterol, gorduras monoinsaturadas, vitamina A e tem um alto teor de vitamina E, o que ajuda a reduzir os níveis de cortisol, hormônio responsável pela compulsão por comer e pelo acúmulo de gordura na região do abdome.

Pode ser consumido puro ou usado em diversas receitas, já que é mais estável a altas temperaturas. Pode ser usado em preparações quentes, como refogados e frituras, sem alterar sua estrutura química.

6. Óleo de amendoim

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O óleo de amendoim tem bastante vitamina E e ômega 6, que ajudam a evitar a geração de radicais livres e o envelhecimento precoce. O ômega 6 tem características que ajudam a renovar as células.

Esse óleo possui muitas gorduras insaturadas e monoinsaturadas, que auxiliam na prevenção de coágulos em artérias, o que acaba protegendo o coração. Contudo, deve ser consumido moderadamente, pois, do contrário, os benefícios podem deixar de acontecer.

O óleo de amendoim é bom para frituras, pois é mais resistente à oxidação em comparação com outros óleos e azeites. Além disso, ele também não engrossa, não solta fumaça e nem escurece durante a fritura.

7. Óleo de linhaça

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Este óleo possui um gosto bastante característico, e é conhecido por ter muitos ácidos graxos e ômega 3, reduzindo a inflamação das articulações, pele e rins. Além disso, o óleo de linhaça também ajuda a diminuir os níveis de colesterol. Entretanto, não deve ser esquentado; prefira usá-lo apenas em preparações a frio, como em saladas e pratos crus.

8. Óleo de palma

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É rico em vitamina E, ômegas 6 e 9 e betacaroteno (vitamina A). É também chamado de azeite de dendê, sendo muito usado na indústria de alimentos como ingrediente de biscoitos, margarinas e sorvetes, e na culinária africana, brasileira e sul-asiática.

No entanto, deve ser consumido com muita cautela pois, em excesso, podem levar ao aumento de LDL (colesterol ruim). Também não deve ser aquecido a temperaturas muito altas, porque isso pode reduzir os níveis de seus nutrientes.

9. Óleo de semente de abóbora

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O óleo de semente de abóbora possui nutrientes como os carotenóides, magnésio e triptofano, que têm ação antioxidante, calmante e potencializam nosso sistema imunológico contra doenças.

Contudo, não deve ser usado para fritar alimentos, pois sua sensibilidade ao calor anula esses benefícios caso esse óleo seja esquentado a altas temperaturas. Sendo assim, a melhor forma de usá-lo é para temperar saladas e fazer preparações culinárias.

10. Óleo de uva

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Este óleo também tem bastante vitamina E, tem ação antioxidante e ajuda a revitalizar a pele. Outro nutriente importante que possui é o ômega 6, que possui propriedades anti-inflamatórias muito importantes na cicatrização de feridas.

Um lado negativo do óleo de uva é que ele pode não agradar a todos pelo paladar, já que possui um gosto bastante adocicado. Em compensação, além de ser saudável para ser consumido como alimento, também pode ser usado na pele, ajudando a prevenir celulites e estrias. É bom para temperar saladas para quem aprecia seu gosto, mas também pode ser usado em frituras, pois não gera substâncias cancerígenas quando em altas temperaturas.

O que fazer com o óleo de cozinha após o uso

Todo óleo pode ser reutilizado se não ficou sujo depois de uma fritura e se não passou muito tempo depois de ser utilizado pela primeira vez. No entanto, ele pode ficar rançoso com facilidade, causando infecções por alimentação.

O ideal é reciclar o óleo, armazenando-o em algum frasco, para depois ser depositado nos locais corretos de reciclagem em sua cidade. Isso deve ser feito pelo fato do óleo não se misturar em água, causando problemas no encanamento quando jogado pelo ralo.

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