O comércio eletrônico no país, teve um crescimento significativo com a pandemia – Covid-19, aumentando consideravelmente, o número de golpes envolvendo as lojas on-line.
De acordo com pesquisas relacionadas a fraudes na internet no Brasil, produtos como celulares, games, alimentos, bebidas e produtos automotivos são os maiores alvos dos fraudadores, pois são revendidos facilmente.
Segundo dados da ClearSale, em 2020, de março – início da pandemia até dezembro, foram registradas 3,2 milhões de tentativas de fraude no e-commerce, sendo que em 2019 foram identificadas 2,2 milhões de tentativas, uma alta de mais de 45% em relação ao mesmo período.
O diretor da ClearSale, afirma que as pessoas estão mais atentas, mas o fraudador também. A partir do momento que uma estratégia deixa de gerar dados para ele realizar a fraude, ele muda de estratégia, por exemplo, os golpes de alguns anos atrás que ofereciam iPhones a preços muito abaixo do mercado para atrair vítimas. Hoje, as pessoas já tem consciência que não existe iPhone de R$ 200,00.
Neste artigo, vamos apresentar 4 dicas simples para evitar que você caia em golpes via e-commerce. Confira!
Dicas para evitar fraudes em compras on-line
Em geral, as fraudes acontecem a partir de compras aparentemente legítimas, porém, realizadas com cartões de crédito clonados ou roubados. As fraudes são uma das principais geradoras de chargeback para o e-commerce brasileiro.
Prevenir fraudes no comércio eletrônico é um trabalho que exige estrutura tecnológica e alto nível de inteligência humana, pois, as técnicas dos fraudadores estão melhorando a cada dia.
Para que esse combate às fraudes seja eficaz, o sistema utilizado deve ser capaz de compreender o comportamento do consumidor em todo o mundo digital, não apenas na loja virtual onde a compra é realizada.
1. Links estranhos
Não confie em links de fontes desconhecidas. Muitos deles são usados para roubar dados do consumidor. Verifique se o endereço eletrônico está correto e procure o selo de segurança na página.
Para garantir que a página seja oficial, procure nos buscadores do Google, sites falsos são difíceis de aparecer no topo da pesquisa.
Com tantos endereços maliciosos, o perigo de cair em um deles por engano aumenta. E é essa a ideia dos criminosos virtuais. Para isso:
- Instale um bom antivírus
- Fique atento ao contexto
- Verifique se o site é seguro
2. Falsas promoções e phishing
O comércio eletrônico foi uma das melhores invenções que a internet nos proporcionou. Com o isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, o e-commerce deixou de se tornar dispensável para virar uma necessidade.
Embora a oferta de comércio eletrônico continue a aumentar, a incidência de crimes cibernéticos destinados a tirar proveito dessa situação também está aumentando.
Os golpistas sabem que os brasileiros fazem compras on-line compulsivamente e sabem como usar métodos para enganar os usuários descuidados da internet.
Para roubar dados, os criminosos usam uma estratégia chamada “phishing”, que trata-se do crime de enganar as pessoas para que compartilhem informações confidenciais como senhas e número de cartões de crédito.
Essa estratégia geralmente envolve links falsos para fornecer produtos e serviços a preços muito abaixo do preço de mercado.
Portanto, se o consumidor realmente precisa do produto, o indicado é acessar a página oficial da loja e utilizar este canal para compras. Isso evita que os clientes cliquem em links falsos e paguem por produtos que jamais receberão, evitando tanto as perdas morais quanto econômicas.
3. Cuidado com as senhas
O uso de senhas fortes é muito importante para evitar que criminosos acessem dados de consumidores em loja on-line.
Evite usar senhas que incluam data de nascimento, nome da mãe ou a mesma senha para vários sites. Esta é uma operação simples, mas pode manter os fraudadores afastados.
Lembre-se de que eles estão procurando sempre a alternativa mais fácil.
- Evite senhas comuns, nomes, datas, placa de automóvel, número de telefone;
- Escolha senhas complexas, que intercalam números e letras;
- Troque sua senha após a primeira conexão, garantindo assim o sigilo e privacidade de seus dados;
- Altere sua senha em um período de dois a três meses de utilização;
- Prefira memorizar sua senha, evitando anotações;
- Prefira sempre digitar sua senha ao invés de salvá-la em telas de conexão;
4. Métodos de pagamento – Gateways
Embora a pandemia da Covid-19 tenha causado um crescimento explosivo de pequenas lojas que não têm tempo para implantar métodos de pagamento mais complexos, é necessário ficar atento a pagamentos por transferência bancária ou depósito / transferência para conta pessoal.
Dê preferência a lojas que disponibilizam um gateway de pagamento – Mercado Pago, PagSeguro, PayPal e derivados. Dessa forma, mesmo que a transação seja feita por meio de um boleto bancário, você pode contestar e entrar em contato com esses intermediários para tentar receber seu dinheiro de volta.
DICA: Implemente ferramentas de sistemas antifraude.
Ferramentas pertencentes a empresas especializadas na prevenção e combate à fraude são muito eficazes na redução das taxas de reembolso no comércio eletrônico.
Na tradução literal, o chargeback refere-se às transações virtuais, onde é realizado o cancelamento de uma compra em que o consumidor titular desconheça uma cobrança ou parte dela.
Em outras palavras, isso acontece quando o titular do cartão contesta a cobrança e precisa que seja devolvido o valor. Ou seja, nada mais é do que uma reversão de vendas por meio de cartões.
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